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"TempLo é dinheiro" (Bispo Edir Macêdo)

Nunca discuta com um idiota, ele te rebaixa ao nível dele e te vence pela experiência.

"Um homem deve começar a usar a brinco, desde o momento que sua mulher ache um dentro do seu carro."

Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada. Se a vida lhe der uma laranja, faça uma laranjada. Se a vida lhe der um cágado, cuide bem do bichinho.

O salário do homem é um negócio ambiental: 30% pro leão, 40% pra vaca, 20% pra cascavel e 10% pro burro.

Fazer chorar é fácil; desafio mesmo é fazer rir.

A velocidade máxima que um homem consegue fazer amor sem se cansar é 68 km/h. Quando chega a 69, ele já coloca a língua de fora.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O emprego dos sonhos.

O Juvenal estava desempregado fazia muitos meses. Com a persistência que só os brasileiros têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista. Após uma exaustiva entrevista o quinto entrevistador lhe perguntou:

— Qual foi seu último salário?

— Mil reais! — Respondeu Juvenal, e já ia dizer que aceitava menos. Mas foi interrompido.

— Pois se o senhor for contratado ganhará 10 mil dólares por mês!

— Jura?

— Que carro o senhor tem?

— Na verdade, agora eu só tenho um fusquinha e um carrinho pra vender pipoca na rua!

— Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW para sua esposa!

— Jura?

— O senhor viaja muito para o exterior?

— Exterior do estado, sim. Belo Horizonte, São Paulo...

— Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, Tóquio...

— Jura?

— E lhe digo mais... o emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã, sexta-feira, à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar na segunda-feira.

Juvenal saiu do escritório radiante. Agora era só esperar até a meia-noite da sexta-feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama. Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família e contou as boas novas.

Não se cabendo de felicidade convocou o bairro todo para uma churrascada comemorativa a base de muita música. Sexta de tarde já tinha um barril de chopp aberto. As 9 horas da noite a festa fervia. A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta. Dez horas, e a mulher de Juvenal aflita, achava tudo um exagero. A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pra perto do Juvenal. E a banda tocava! E o chopp gelado rolava! O povo dançava! Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro. Gastaria horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro salário. E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio assustada.

Onze horas e cinquenta e cinco minutos... Vira na esquina buzinando feito louco uma motoca amarela... Era do Correio! A festa parou! A banda calou! A tuba engasgou! Um bêbado arrotou! Um cachorro uivou! Meu Deus, e agora? Quem pagaria a conta da festa? — Coitado do Juvenal! — Era a frase mais ouvida. Jogaram água na churrasqueira! O chopp esquentou! A mulher do Juvenal desmaiou! A motoca parou!

— Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?

— Si, sim, sim, so, so, sou eu...

A multidão não resistiu...

— Ooooohhhhhhhhhhhhh!

— Telegrama para o senhor...

Juvenal não acreditava... Pegou o telegrama, com os olhos cheios d'água, ergueu a cabeça e olhou para todos. Silêncio total. Respirou fundo e abriu o telegrama. Uma lágrima rolou, molhando o telegrama. Olhou de novo para o povo e a consternação era geral. Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler. O povo em silêncio aguardava o desfecho, que poderia virar desenlace. Todos se perguntavam...

— E agora? Quem vai pagar essa festa toda?

Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava... Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a gritar eufórico:

— Mamãe morreeeeuuu! Mamãe morreeeeeeeuuu!

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