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"TempLo é dinheiro" (Bispo Edir Macêdo)

Nunca discuta com um idiota, ele te rebaixa ao nível dele e te vence pela experiência.

"Um homem deve começar a usar a brinco, desde o momento que sua mulher ache um dentro do seu carro."

Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada. Se a vida lhe der uma laranja, faça uma laranjada. Se a vida lhe der um cágado, cuide bem do bichinho.

O salário do homem é um negócio ambiental: 30% pro leão, 40% pra vaca, 20% pra cascavel e 10% pro burro.

Fazer chorar é fácil; desafio mesmo é fazer rir.

A velocidade máxima que um homem consegue fazer amor sem se cansar é 68 km/h. Quando chega a 69, ele já coloca a língua de fora.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Beatlemania: Febre de minha juventude

Por Emerson Linhares

Quando assisti o filme “Febre de Juventude”, uma produção do mago da Sétima Arte Steven Spilberg, em meados dos anos 80 do Século passado, sofri um choque. A Beatlemania estava distante, mas ali começava a minha febre beatlemaníaca.

Algo difícil de explicar. O poder da música dos Beatles tomou conta do meu corpo, da minha mente, do meu coração. A minha primeira providência foi comprar um LP. Fui na Disco Fitas e vi o Lei it Be. Não comprei. Como não conhecia o trabalho da banda, fiquei reticente. Na época fiz o certo. Para minha sorte, a rede PagueMenos de Supermercados tinha uma seção que vendia LPs e lá estava o 20 Greatest Hits. Enchi os olhos.

Enfim, tinha comprado o que na época para mim era o Santo Graal. A coletânea dos Beatles estava perfeita, com She Loves You, I Want to Hold Your Hand, Help, Yesterday, Lei it Be, We Can Work it Out e outras de igual quilate.

Começava a minha saga e a minha sede em comprar mais LPs. Cheguei a possuir a coleção e a doei a um amigo após ter chegado a era do CD. Um erro de minha parte, diga-se de 
passagem.

As lembranças são válidas para explicar porque um mossoroense sai de sua terra natal para ir a São Paulo assistir a um show. Oportunidade única de ver um ídolo. Por mim estariam lá, também, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. Impossível. Tudo bem. Mas Paul McCartney estava lá e simbolizava todo o meu amor pela música e pelos Fab Four.

Simpático, Paul fala em português para uma platéia de 64 mil pessoas, todas ansiosas, enebriadas, encantadas... Pessoas de todo o país se largaram para São Paulo para ver um verdadeiro espetáculo, um verdadeiro show. Não se decepcionaram. O que mais me chamou a atenção foi ver jovens não acreditando no que estavam vendo, no que estavam ouvindo. Lá no palco, um senhor de 68 anos demonstrava vitalidade e intimidade com os instrumentos que tocava – sem falar na excelente banda que o acompanha. Vi um garoto de seus 20 anos – se isso tivesse – boquiaberto com a execução de Helter Skelter. Sensacional, verdadeiramente.

O show de Paul McCartney é superlativo como a cidade que o acolheu, São Paulo. No final das contas, estou muito feliz por ter assistindo, ao vivo, uma lenda do rock, um ex-beatle, um de meus ídolos musicais. O show de Paul vai ficar na minha memória assim como lá está o dia em que descobri o Beatles. Espero que essa febre, essa febre que começou na minha juventude, não se acabe nunca. 

Emerson Linhares - Jornalista e diretor de programação da Rádio Difusora de Mossoró
27 de novembro de 2010

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